sexta-feira, 16 de setembro de 2011

GVT lança TV paga com pacotes de R$ 60 a R$ 130 e recursos 'inéditos'

Empresa apresentou seus planos dia 15/9, em São Paulo. Ofertas começam a ser comercializadas em larga escala em outubro.

A GVT apresentou nesta quinta-feira, 15/09, em São Paulo, os planos que marcam a sua entrada no mercado de TV paga. Com a experiência de sua controladora, o grupo francês Vivendi, a companhia montou três pacotes, que prometem estimular a competição nessa área no Brasil. As ofertas chegam a preços que vão de 59,90 reais a 129,90 reais.
Segundo a GVT, os serviços trazem recursos "inéditos" para o mercado brasileiro e chegam a preços entre 25% e 50% abaixo da concorrência. A operadora vai explorar esse mercado com uma solução híbrida que usa satélite e rede IP para transmissão de canais pagos com interatividade.
A companhia é a primeira no Brasil a utilizar essa tecnologia para entrega de Direct to Home (DTH) TV, disse o presidente, Amos Genish.  Os serviços já estão sendo oferecidos para alguns consumidores, mas a venda em larga escala começa em outubro, disponíveis em toda a área de cobertura da companhia.

Leia mais: TV paga: Em breve, também no seu tablet e smartphone

“Vamos trazer para o mercado brasileiro o melhor conteúdo de TV paga com serviços sob demanda em alta definição e interatividade”, anunciou Genish.
Ao todo, a operadora vai oferecer 140 canais, entre abertos e fechados, sendo 30 em alta definição (HD). O investimento até agora foi de 650 milhões de reais para chegar ao mercado no Brasil e trazer o know how da Vivendi, que explora esse segmento há mais tempo na Europa.
Numa primeira fase, companhia vai ofertar TV paga para a clientela que já compra banda larga e telefonia. Futuramente, vai buscar outros consumidores. “A TV por assinatura não é apenas um novo produto, mas um novo negócio da GVT e temos planos bastante ambiciosos”, informa o executivo.
Embora esteja lançando o serviço de TV por assinatura nas cidades onde a GVT opera serviços de telefonia e banda larga para o consumidor final, o presidente da operadora não descarta a possibilidade de a companhia vir a entregar essa oferta em áreas onde não possui rede, usando infraestrutura de terceiros.
Entretanto, esse não será o modelo a ser adotado para a capital de São Paulo, onde a operadora atrasou os cronogramas de sua operação devido a problemas com as licenças da prefeitura. A empresa mantém o seu plano de só entrar no mercado paulistano quando puder entregar toda a sua oferta ao consumidor final. 

Diferenciais dos serviços

Entre as novidades da oferta se destaca a integração com as redes sociais, como Twitter, Facebook e Youtube. O vice-presidente da GVT, Alcides Troller Pinto, acrescenta que outro diferencial é a funcionalidade "timeshifiting", que permite ao consumidor pausar uma programação transmitida ao vivo por até 3 horas e voltar a assistir de onde parou.
Outro recurso é o “Outra Chance”. Ele permite ver quantas vezes quiser os programas perdidos. O conteúdo ficará disponível após a exibição nos servidores da operadora. Entretanto, o tempo de armazenamento vai depender da negociação com os estúdios e canais de TV.
“A GVT é a única a ter serviços de TV paga 100% interativos com vídeo on demand disponível para todos os três planos que estamos lançando. Todos os clientes vão ter em casa equipamentos HD”, afirma Troller, anunciando que há outras novidades a serem incorporadas aos poucos aos pacotes.
O executivo afirma ainda que as ofertas serão até 50% mais econômicas do que as dos concorrentes, lembrando que hoje 70% do mercado de TV paga está concentrado nas mãos de duas empresas.
São três pacotes. O mais básico é o Super HD a 59,90 reais, com 26 canais (cinco em HD); o intermediário é o Ultra HD a 89,90 reais , com 45 canais (nove em HD); e Ultimate HD a 129,90 reais, com 72 canais (14 em HD). Todos têm vídeo sob demanda e conteúdos de internet customizados para TV. O codificador, no entanto, será cobrado: 30 reais.

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